domingo, 30 de junho de 2013

No campo das hipóteses


Desconfio que se fosse uma febra e estivesse a grelhar num qualquer fogareiro,  no deserto do Sahara, com três dromedários a arfarem-me em cima, teria menos calor.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ciiiiiinnnnccooo!





Não, este blog não está com cinco mil visitas. O que se passa é que Baby R. faz hoje cinco meses e entre as principais conquistas do último mês, destaque para:

- Já canto o hino de trás para a frente (eheheheh... brincadeirinha)... A verdadeira conquista é...Tchan... tchan... tchan...tchaaan...

-  Já não tenho medo de tomar banho!!!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Das coisas que não entendo



Mulheres que dizem ter saudades da "barriguinha". Só se for dos tempos em que lhes cediam o lugar no metro.

Coisa mai linda









Na opinião do meu homem, o meu carro foi o pior investimento que fiz na vida. Porque tem uma mala minúscula, porque é pesado como o raio, porque gasta muito e é a gasolina, porque só tem duas portas, porque é da cor dos táxis, porque o interior é bege e suja-se todo, porque cada vez que salta um parafuso da capota é preciso um salário para pagar o arranjo, etc, etc, etc. Ora, sobre isto, tenho a dizer o seguinte: é tudo verdade.

Mas há um dado esmagador que derrota toda esta argumentação: o meu carro é LINDO e, modéstia à parte, é a minha cara. Jamais poderia ter outro. E, no meu íntimo, já me convenci de que foi feito a pensar em mim. De maneiras que posso ficar velhinha e desdentada que tenciono ficar com ele até ao fim dos meus dias. Mesmo que isso implique ter de levar as muletas presas num atrelado ou perder a peruca na A1.

Nota: E pestanas iguais às da foto? Alguém sabe onde há?

Graças à Sra. D. Greve


Hoje consegui a proeza de demorar duas horas a chegar ao trabalho. O que vale é que no autocarro vim sentada ao lado de uma velhinha que cheirava mesmo muito bem. Tenho para mim que, com o calor que está, não devo ter a mesma sorte no regresso.

Só por causa das coisas


Não quero deitar foguetes antes da festa, por isso vou dizer isto baixo, mas mesmo muito, muito  baixinho: este foi o segundo dia que Baby R. dormiu a noite inteira. Pronto, já disse e ficou escrito. Pode ser que daqui em diante se torne mesmo verdade. Eu não li, mas não era o livro "O Segredo" que tinha umas balelas destas?

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sim, a pulseira fica-lhe bem


... mas não há uma criatura que avise a Vanessa Oliveira de que fora do hospital não há bar aberto?

Oh God!


Sabemos que o nosso homem é um caso perdido nas lides domésticas quando:
  • lhe pedimos para colocar duas cortinas no varão e ele coloca uma virada para norte e outra para sul (sendo que a do sul fica com a etiqueta à vista, não vá alguém aproveitar a ida ao terraço para consultar o modo de lavagem);
  • passa pelos sacos do lixo como se fossem acessórios decorativos e enche-os até transbordar porque sabe que nunca é ele que os vai deitar fora.;
  • vai à arca frigorífica e deixa os sacos de congelados abertos, distribuindo postas de pescada pelas gavetas;
  • tenta impressionar-te com um crepe aquecido no micro-ondas - depois de repetires 5 vezes o quão feliz serias se alguma vivalma te trouxesse um crepe de chocolate - e esquece-se que o gelo do centro da massa também é suposto descongelar;
  • pedes para pôr a mesa e, assim que te sentas, reparas que não há copos, bebidas, nem guardanapos;
  • colecciona embalagens de champôs, gel de banho, produtos para o cabelo, cremes de corpo e afins.... VAZIAS.
Nota:  Por hoje é tudo. Meninas, estejam atentas! Algo me diz que este post vai ter muitas adendas.

Dúvida cuja relevância não me tira o sono


Não sei se me enerva mais a conversa do "Ai que este calor não se aguenta, vem assim de repente e agora nem oito nem oitenta e blá, blá, blá...", do que a lengalenga Big Brotheriana do "só quem está cá dentro é que sabe, fechados 24 sobre 24 horas...".  

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Viajar no tempo


Em criança, lembro-me que adorava passar horas a fio a ver álbuns de fotografias, a imaginar aqueles momentos e a criar histórias à volta daquelas pessoas. Não tenho memória de os ver acompanhada ao som do relato de alguém. Eram momentos que passava sozinha e em que viajava por aquelas histórias que também eram minhas. Talvez por isto, sou uma apaixonada por fotografia, coisa que enerva o meu homem para quem tudo o que seja mais do que uma foto por acontecimento, é exagero.

Lembro-me de uma vez ter ido aos Açores, ainda no tempo em que as máquinas não eram digitais, e ter tirado mil e uma fotos aos golfinhos. No final, eram todas iguais e por isso metade foi para o lixo, mas desconfio que não houve um golfinho que não tivesse sorrido para mim.

Isto para dizer que, antes de terminar a licença de maternidade, fiz uma selecção das fotos que tirei desde o nascimento do baby R. até aos 4 meses para construir o seu primeiro álbum. Fui buscá-las este fim de semana e ao chegar a casa, o R. pergunta: "Mas para que foste revelar as fotos se as podes ter todas no computador?". Ora, eu ainda tentei explicar, mas rapidamente perdi a vontade. Sim, estamos no mundo do digital, mas, para mim, não há nada como perder-me nas páginas de um álbum em papel. Faço-o agora para mim e para o Baby R. porque acredito que também ele vai gostar de viajar pelo seu passado. É também uma forma de lhe mostrar como é importante para nós preservar estes momentos únicos. 

Além disso, não há programa melhor para uma tarde de Inverno do que sentar-me com ele ao colo e falar-lhe da euforia do dia em que ele nasceu, do medo que ele tinha de tomar banho ou da primeira vez que lhe mudei a fralda. Ou há? 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O sol da meia-noite


Então e não me lembrei agora que, aqui há uns 5 anos atrás, passei o solstício de Verão na Gronelândia? Basicamente o que se passou foi que durante aqueles dias nunca chegou a anoitecer. O que me valeu foi uma daquelas faixas estranhas que se colocam nos olhos e que nos fazem parecer adeptos de certas e determinadas bizarrias sexuais.

Confesso que já cheguei a pensar usar isso por cá porque o sonho do meu marido é ir para a cama com duas gémeas adormecer com as persianas subidas. Mas, felizmente, não passa de isso mesmo: um sonho. Sim, porque não há nada melhor do que acordar com os raios de sol a esbardalhar-nos as pálpebras. É isso e ser atropelado por uma carrinha de caixa aberta.  

Comemorações p´ra lá de espectaculares


Só porque acho indecente deixar passar efemérides em branco, não consegui encontrar melhor forma de comemorar a chegada do Verão do que mandar abaixo meio kilo de gelado.  Agora vou até ali deitar-me de papo para o ar e tentar descobrir uma maneira, igualmente espectacular, de comemorar o S. João e que não passe por comer meio kilo de sardinhas porque isso já tencionava fazer.

Este fim de semana vou...


... dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir, dormir e dormir.

S. Pedro

Diz que o Verão começa hoje e eu ainda durmo de pijama de flanela, ainda não fui à praia, ainda não calcei sandálias, ainda não vesti calções, ainda não lagartei numa esplanada e estou branca como uma sardinha. Não te quero intimidar, mas, se isto continuar assim, pelo sim pelo não, vê se olhas pela tua vida e evita andar sozinho ou por sítios mal frequentados.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ei, tu aí!

Se és do tempo em que rebolavas a rir com isto...


Adormecias assim...


Sonhavas em crescer depressa para te enfiares num cruzeiro e curtir como um preto...


 E se choraste baba e ranho com esta despedida...


Então...



Ideias que gostava de ter tido, mas não tive


E que bem que ficava esta estação de carregamento de telemóveis por energia solar aqui à porta do meu escritório. Para já, ainda é um projecto piloto que está ali para os lados de Brooklyn e em alguns pontos de Nova Iorque. De maneiras que agora, assim de repente, não me dá muito jeito passar por lá. Até porque as papas acabaram e tenho de ir ao Pingo Doce na hora de almoço.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Quinoa, és bem boa!


Há pouco tempo descobri este cereal que, além de ser uma óptima opção para aqueles dias em que não sabemos o que cozinhar, é muito fácil de confeccionar (exactamente como se fosse arroz) e tem mil e uma vantagens: resmas de vitaminas, proteínas, minerais, fibras, aminoácidos, cálcio, ferro, ómega 3 e 6 que ajudam a regular o colesterol e a prevenir doenças cardiovasculares.

Ora,  como tenciono andar por cá mais uns anitos, parece-me um bom princípio ter algum cuidado com aquilo que enfio no bucho. Portanto, basicamente é só abrir o frigorífico, ver o que há por lá e misturar tudo. Hoje fiz com abóbora, pimento vermelho, espinafres e courgette, mas podem pôr abacate, tomate, cogumelos, cenoura, frango, camarão ou o que vos der na galheta. Também fica bem acrescentar queijo ralado no final, misturar tudo e lambuzarmo-nos até cair. Pronto. Podem copiar a ideia, mas não babem o teclado que isso é nojento e chato de limpar.

Só para dizer...

...que este blog é gay friendly!

Das modas

Dão pelo nome de menorquinas e as bloggers de moda dizem que são um must have para este Verão (seja lá quando ele chegue). Por mim, podem ficar com elas que eu cá prefiro as minhas ricas alpercatas.

Nota: E para os homens que certamente não vêem diferenças entre uma coisa e outra, fiquem a saber que sim, há.

Diálogo caseirinho

Eu e o meu pai a falarmos sobre a possibilidade da minha irmã vir almoçar connosco:

Ele: Afinal, ela sempre vem ou não?
Eu: Não sei... mas é melhor contarmos com ela.
Ele: Ok. Então vou pôr os tomates a descongelar.

Reflexão do dia


No tempo em que ainda conseguia manter as pálpebras abertas por mais de 5 minutos - refiro-me ao período pré-parto - tentei ler a biografia deste senhor. Não morri de amores e, aliás, até deixei aquilo a meio. Pareceu-me um livro muito maçudo e repetitivo, demasiadamente focado na sua vida profissional e com poucas referências à esfera pessoal (vulgo, "cusquices") que é o que a malta verdadeiramente gosta de saber. Mas tenho de lhe dar razão quando dizia que "não era a tecnologia que mudava a nossa vida, mas sim o nascimento dos filhos que nos mostrava a nossa mortalidade". 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Iuuuppppiii!!!

E hoje finalmente nasceu Baby F., a nova bebé do nosso núcleo de amigos! E ao ouvir o pai contar-me como foi, é inevitável recordar a nossa experiência. Ele há coisas lindas nesta vida, não há?
Bem-vinda Princezinha!!! 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Aselhice da boa


Aqui o estaminé nem tem dois meses de vida e eu ando caladinha que nem um rato, sem dizer nada a ninguém sobre a minha existência na blogosfera, até porque nem sei se daqui a um mês me farto disto e chego à conclusão que não tenho nada para contar. Como qualquer principiante, ando a patinar, sem perceber bem para que é que servem algumas destas funções.

Agora, que há coisas do Demo, lá isso há. Atão não vou cheirar a secção "Estatísticas" e, ao que parece, andam 9 gajos na Ucrânia a seguir o Caco, 4 na Holanda, 3 na Alemanha e, pasme-se, 1 na Indonésia??? Como, por defeito de profissão, sempre desconfiei de relatórios, dá para algum de vós mandar aqui um filete só para eu acreditar? É que, na volta, ando a ver as Estatísticas de alguma Liga de Futebol e nem dei por ela...

Snif, snif, snif


Óh pá, eu já aqui disse que isto não é um baby blog, mas hoje estou com o coração apertadinho de saudades do meu bebé. Esta é a segunda semana de trabalho depois da licença e eu até andava atinadinha. Armei-me em forte e passei dias inteiros sem ligar à ama a perguntar se Baby R. já cagou e quantas horas dormiu.

Juro que não falo nele a toda a hora e nem sou daquelas mães cujos temas de conversa alternam entre a cor do cocó, percentis, arrotos e mililitros de leite, mas hoje estou naqueles dias em que me questiono porque raio não sou agricultora para poder ficar todo o santo dia a olhar para ele e só ter de sair para regar as couves.

sábado, 15 de junho de 2013

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Afinal os OCNI´s existem


Trabalho no centro de Lisboa e 90% das lojas que circundam uma das principais avenidas da cidade são de chineses. Hoje, como é habitual, aproveitei a hora de almoço para deambular à procura de novidades e dei com este objecto à venda. Enquanto tentava perceber para que servia, aproxima-se uma chinesa e diz: "Sabe pala que selve?" .

Eu pensei: devo ser a milésima cliente que lhe pergunta para que raio isto serve,  a chinoca decidiu antecipar-se e vai surpreender-me com a resposta. Respondo que não. Vai daí e ela avança: "Não sabe pala que selve? O platão também não sabe. Hihihihihi!!!". Repito mentalmente o que acabara de ouvir para garantir que não me tinha escapado nada e exclamo: "Como?!?". E ela responde com um sorriso: "Não sabemos pala que selve essa lodela e as clientles pelguntam, mas platão também não sabe explicale. Hihihihihi!!" .

Na dúvida, ficamos a saber que os OCNI´s (*) custam 2,50 € e andem aí. E aqui, alguém sabe pala que selvem?

(*) Objecto Chinês não Identificado

O seguro morreu de velho


Este fim de semana o marido faz anos e ele e baby R. vão finalmente poder usar a surpresa que preparei para o Dia do Pai. Claro está que a sua utilização só é permitida na presença da Mãe. Já todas sabemos que não há nada mais sexy do que um homem sozinho com um bebé.

ZZZZzzzzzzzz

E pronto. Ao fim de 5 meses sem dormir uma noite seguida (sem contar com o último mês de gravidez em que passava as noites em claro a ver vídeos de partos no youtube e a pensar no que raio me tinha metido), não ouvi o despertador. Ou melhor, ouvi. Mas desliguei-o de seguida. E adormeci profundamente nos braços de Morfeu. E acordei com a minha empregada a telefonar-me para saber por onde andava. E arranjei-me em precisamente 8 minutos. E com banho tomado.

É certo que quando peguei no carro nem sabia bem para onde ia, mas o que interessa é que não me atrasei. Portanto, a partir de agora, o meu nome é Woman. Wonder Woman para os amigos.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Bulldozer - 0 Sashimi - 1


O meu marido tem algumas manias capazes de me deixar dois dias a pensar porque raio casei com ele. Mas há uma em particular que cada vez que acontece deixa-me na dúvida se o devo atropelar com um bulldozer ou cortá-lo em postas estilo sashimi. Pois essa mania, vulgo "panca", voltou a acontecer esta manhã. Refiro-me ao fenómeno "sim, é fim de semana, mas mantenho o despertador ligado só para chatear". Ora das últimas vezes que isto aconteceu jurei que na próxima iria buscar uma bacia de água fria e despejava-a em cima da fronha, sem dó nem piedade.

Mas a ameaça não surtiu efeito. Com a agravante que agora temos um bebé que me faz acordar várias vezes durante a noite, razão pela qual prezo, ainda mais, o meu rico soninho. No entanto, o dito fenómeno esteve hoje bastante mais rebuscado. Enquanto, até aqui, o despertador tocava na mesinha de cabeceira e ao fim de alguns pontapés, ele acabava por desligá-lo, desta vez, usou o estilo "gincana" que consiste em deixar o despertador/telemóvel num sítio escondido, fazer-se de morto enquanto ele toca, e obrigar-me a fazer piscinas à procura da criatura.

E assim foi. 7 h da manhã, bêbeda de sono, começo a ouvi-lo, mas como o ruído não vinha do nosso quarto, pensei que era na casa do vizinho e tentei adormecer. 7h15: a criatura continuava a tocar e o volume do som parecia próximo. Ora, até ver, o vizinho não mora na minha cozinha, portanto, decidi levantar-me pela nona vez nessa noite e cambaleei pelo T2 em busca do diabo da criatura. Comecei pela sala, corri a cozinha, o corredor, o quarto do bebé, e nada... Até que me pareceu que o barulho vinha do móvel das toalhas e pensei: "não, só podes estar a alucinar... O telemóvel não pode estar aqui...ou será que pode?".

Quando estava prestes a entrar pelo quarto dentro, sem me responsabilizar pelos meus actos, lembrei-me que o dito móvel tem uma pequena gaveta onde ele guarda as tralhas. E voilà! Ali estava ele.

De maneiras que agora é isto. Como não é fácil alugar um bulldozer, alguém sabe onde se compram facas de sushi?  

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Em busca do porta-lápis

Esta é a história da minha busca por um porta-lápis (também conhecido por estojo) encomendado pela minha irmã para o meu sobrinho. Podia ser um porta-lápis com o Faísca, com o Super-Homem ou com o Pokemon, mas não. Tinha de ser um porta-lápis com fechos laterais, daqueles em que os lápis ficam presos nuns elásticos. Até aqui tudo parecia simples.

Sucede que o dito porta-lápis não aparecia em lado nenhum. Encontrei apenas um cor de rosa com a Cinderela mas, dizer ao meu sobrinho que os amigos iam adorar um porta-lápis com uma loira boazuda e cintilante, não me pareceu argumento para convencer um pirralho de 6 anos.

Serve esta introdução para partilhar o diálogo com uma empregada brasileira de 1,30 m,  numa papelaria de Lisboa.

Eu - Tem porta-lápis com fechos laterais?
Ela (sem se mexer um milímetro atrás do balcão)- Não tem, não.
Olho à volta e encontro cinco modelos com a Cinderela em diferentes posições (todas elas decentes).  
Hummm... afinal, parece que tem..., digo eu. 
Ela (sai do balcão e aproxima-se com um olhar clínico) - É mesmo... acho que tem, né?.
Eu (depois de ver 39 euros marcados na etiqueta)- Bolas, mas isto é caríssimo!! Não tem mais barato?
Ela - Poxa... É caro, memo! Não tem não... Esse daí tá caro, memo....

E eu vim embora a tentar adivinhar a razão pela qual foi contratada.
  

Jumbo, here we go!!


E o Jumbo que está com uma promoção para lá de espectacular com alpercatas a 5 euros, senhores?? A 5 euros!!?? E eu que já liguei ao homem para o cravar para me levar ao centro comercial e ele veio com teorias que com o que gasta em gasolina não vale a pena o esforço, e que tem de fazer 70 kilómetros só para as ir buscar, e que chega tarde a casa e não está para aturar os meus caprichos e mil e outros argumentos esmagadoramente coerentes e lógicos.

Mas pronto. Eu que sou a racionalidade com pernas, também tenho momentos de desvario. E o que vale é que ele fala, fala, fala, mas no fim faz-me a vontade. Assim sendo, a questão que se coloca é: quantas compro?   

Era capaz de fazer disto vida


Comecei hoje as massagens que o meu boss me ofereceu como prenda pelo nascimento do Baby R. Basicamente o que isto significa é que se, por um acaso, me passaria pela cabeça desleixar-me com a empresa depois de ter o rebento, esta é uma simpática maneira de me pressionar para não o fazer. Mas a verdade é que, em tempos troikianos, não me posso queixar. Pressão por pressão, se for com umas gramas a menos de celulite em cima do lombo, aguenta-se melhor.
E soube-me tãããããõooo bem!! E sim, era menina para fazer disto vida.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ele ainda me surpreende

Apesar de ser tão sensível às artes como às pedras da calçada, o meu marido fica absolutamente estarrecido em frente ao televisor com este programa. É daquelas coisas que não se conseguem explicar. De tal maneira, que sou capaz de jurar que se nestas alturas me estatelasse em frente à televisão com todas as modelos da Victoria´s Secret besuntadas em óleo lubrificante, ele era menino para nos mandar coser umas meias.